quarta-feira, 6 de abril de 2011

Deve-se a ti.

Mãos que afagam a pele.
Lábios que osculam.

Braços que envolvem e protegem,
Encapsulam,
Refúgio que remete ao ócio.

Olhos que submergem
Em certezas e dúvidas,
Amores e ódios,
Que embebedam em ópio,
Para a não emersão.

Palavras macias,
Que aquecem o coração.
Surrealismo enigmático,
Teu sorriso mistico.

Deve-se a ti
Toda alegria cultivada
Toda lágrima derramada
E lástima inumada.

Deve-se a ti
Todo êxtase vivido
E amor sentido.

Deve-se a ti
Nem a menos
Nem a mais

Deve-se a ti
Tudo que há em mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário